De uma forma geral, na maioria dos países ditos Ocidentais, o texto da Constituição tem uma passagem que diz “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”. Se os cidadãos participam cada vez menos nos assuntos da cidade, porque não criar espaços para que seja ouvidos? “Ninguém melhor do que um residente de um bairro para saber quais ruas se enchem de lama quando chove”.

Mas, um pouco por todo lado, surgem leis que criminalizam os movimentos sociais com a intenção de assustar os cidadãos e para os manter em silencio. No EUA, A agencia de espionagem NSA arquiva todo o tipo de mensagens e fotografias de quem tem o mínimo de intervenção politica. No Brasil, o Decreto no 8.243/2014, editado pela Presidente Dilma Rousseff, institui a Política Nacional de Participação Social e muitos setores da sociedade procuram desqualificar o texto.

Plataformas online para facilitar a participação florescem em Itália e são promovidas pela sociedade civil ou pelos governos locais. Algumas destas plataformas, mais limitadas, favorecem a denuncia de problemas simples, outras, criam a possibilidade de debate e promovem a criação novas leis por parte dos utilizadores.

Em Espanha, A rede Partido X utiliza ferramentas em que permitem a cidadãos anónimos trabalhar em conjunto através da Internet. O recente movimento Podemos procura uma forma de fazer política porque, os políticos tradicionais (que permitiram a crise económica facilitando a corrupção), são incapazes de fazer sair o país da crise.

“Parece que os gurus da velha Europa se obstinam ultimamente a querer explicar aos ativistas dos movimentos Occupy, Indignados, handi-trans-gays-lésbicas-intersex e postporn que não poderemos fazer a revolução porque não temos uma ideologia. Eles dizem “uma ideologia” como minha mãe dizia “um marido”.

 

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