A Associação À Praça formou-se em Junho de 2013 e tem como princípio fundador a criação de projetos que fomentem o fortalecimento das redes culturais e sociais existentes nos territórios de intervenção.
Essencialmente, a associação procura estimular a reflexão e as práticas em torno de uma visão transversal entre arte, democracia, cidadania, ciência, filosofia, economia e tecnologia, que tenham por objeto o desenvolvimento integral e sustentável das comunidades.
A À Praça tem vindo a desenvolver um conjunto de atividades que visam problematizar as questões da Cidadania, Democracia e Participação, tais como conferências, ciclos de cinema, exposições, debates, sendo a implementação do Mipa, Museu da cidadania, Democracia e Participação, o seu principal projeto.
O Mipa é um espaço que tem como objetivo a integração transversal das minorias sociais e outros grupos/ONGs alvo de opressão discriminadora sobre os seus direitos fundamentais, através da criação de um modelo de ação capacitante no campo da participação cívica, criando redes entre associações com conhecimentos e experiências heterogêneas, organizações e instituições nacionais e internacionais, mas também com o mundo académico (alunos, professores, centros de investigação) e administração pública.
Criar parcerias e mecanismos de relacionamento entre a Associação À Praça, e outras organizações/instituições locais, nacionais (e internacionais, em parcerias a desenvolver no futuro), de forma a melhorar a capacidade das ONG, criar equipas multidisciplinares visando problemas específicos, e encorajar a cooperação intersectorial visando o conhecimento mútuo, a partilha de aprendizagens, a disseminação de boas práticas e o alargamento do âmbito das suas atividades.
Fazer a qualificação dos dirigentes e colaboradores das ONGs, nas suas competências sociais, relacionais e pessoais (formal e informal, através da experiência decorrente da ação proposta).
Implementar inovações organizacionais, que visam a qualidade e diversidade dos seus serviços e atividades, utilizando tecnologias de informação e comunicação, de serviços partilhados de gestão. (adopção de uma metodologia transdisciplinar que articula, recupera e capacita diversos saberes e saberes-fazer).
Através do processo de ativação MIPA e da implementação de novas formas de ação, estamos a criar condições para diversas formas de tranformação social potenciado pela captação de novos públicos e a sua interferência nas dinâmicas das ONGs. Formas alternativas de gestão financeira e de sustentabilidade económica são decorrentes da ação directa e da interação dos criadores com as comunidades.